Cedo minha razão à loucura trazendo lapsos de momentos insanos,
pequenas minhas vitórias foram incineradas nas chamas da solidão;
ao arredio das palavras quentes neste quarto agora tão solitário,
desfeito em buracos negros e brutal na ausência de gravidade.
As verdades eternas refluem trazendo a perene questão,
sinto a consonância dos pensamentos nestes dias de caos,
inda que num cativeiro substancial de formas aleatórias,
vejo a harmonia na loucura em momentos de intensa meditação.
Imersa na explosão das luzes do desespero na autodestruição selvagem,
não seria a melhor maneira de tentar manter a autoestima.
A libertação tão esperada da alma não substitui o exílio voluntário de ti,
será sempre um pensar infinito incompreensível este fadário.