Poeta non fit, sed nascitur
Poeta não se faz , nasce
Escrever para mim é um vício
Que se fez desde o inicio,
Uma espécie de cisma
Que insiste e ensina.
Porque,
Se nasci para escrever,
Então escrevo,
Se não nasci para escrever,
Assim mesmo escrevo,
Agora,
Se é de qualidade o que escrevo,
Isto eu não sei, sei escrever,
Se é meu destino escrever,
Então escrevo.
Mas,
Estupefato, chego à conclusão
De quer escrever é ilusão,
É carma é desilusão,
É viver em reclusão.
É ir de encontro a ignorância,
É combater a intolerância,
Minha, de poeta diletante,
De alma incipiente.
Ab inition havia o verbo,
Caos absoluto e soberbo,
E Deus querendo escrever, ordenou:
Fiat-luz, e a luz se fez.
Graças a isto,
A noite posso escrever,
Agora se bem escrevo,
Isto é outra história a escrever,
No momento escrevo..
Portanto;
Se escrever para mim é um vicio ,
Que me acompanha desde o inicio,
Não há o que fazer,
A não ser escrever por prazer,
Ad infinitum.