Deixem-me em paz com o tédio dos próprios pecados,
já há muito não sonho com o paraíso de beleza em algum lugar radiante;
a sujeira e a baixeza fizeram parte da vida por todos os lados,
chafurdei na lama das luxurias pecaminosas em busca de ti, segui adiante
- os pântanos putrefeitos da inveja atravessei perseguindo tua alma.
Deixem-me em paz com recordações de tempos menos infelizes,
suspirando talvez pela visão que à eterna condenada de Rimini acalma,
haverei de encontrar a beleza incomum no purgatório de eternas aprendizes.