Mas como me amedronta,
Essa voraz insistência de te deter,
Em meu peito dormente,
Cansado dos longos invernos,
Das frias madrugadas,
Sem teu calor incendiante a me envolver.
Persistência,
Teimosia de todo o meu ser,
De acreditar exageradamente,
No findar da bruma,
E alvorecer com o acorde dos pássaros,
E a fragrância pura dos campos,
Deleitando do teu amor,
E te dedicando a mais esplêndida rosa,
Aquela que jamais pude te dar,
O meu sublime, singelo e infindável,
Amor.
Rodrigo Cézar Limeira