Percebo-te nua em uma ilusão d'um sonho.
Vejo aves roubarem teu véu, e deixando
Seus seios luminosos ao brando
De seu coração risonho.
Vejo-me frente a tua pele a te acariciar.
Minhas mãos tremulas de ansiedade
Incontidas, desejando pela saciedade
Que poderia em um toque saciar.
Deslizo minha mão sobre sua rosa
Cicatrizada, sua coxa ungida pelo suor
Dá luminosidade à aquela flor
Que sobre sua pele fica mais formosa.
Os teus lábios são como labaredas
Transforma num desejo rubro
E prazeroso, à teu corpo eu deslumbro
De teus cabelos longos que me enredas.
A minha rainha vermelha és tu
Que a cada olhar desperta tentação.
Cada cruzar de pernas abala meu coração
Meu país das maravilhas é seu corpo nu.
Novamente minha mente te vê nua
Tua boca maliciosa sem se conter
Vem até mim e me enche de prazer
E minha boca não resiste a tua.
Me entrego ao vai e vem
De teus quadris, de suas pernas
Nosso ar embaçava vidraças internas.
Eu não queria parar e nem você também.
Era como uma tempestade de prazer
Acariciavas e me beijavas, e eu fiquei mudo
Depois me arranhava, me mordia, lambia tudo
Era espetacular como sabia me envolver.
Com suas mãos tu me conduzias, em você adentro
E adentrando-te sentias um prazer.
Um prazer quente e duro, um prazer profundo.
Um prazer que desestabilizava teu centro.
Conduzia minha boca à teus lábios cheios
De desejos quente para transforma-los em beijos.
E minhas mãos, também tremulas de desejos.
Cortejavam teus suaves e macios seios.
Eu havia te derramado em meu prazer profundo
Acalmando o teu corpo em fúria
E envolvendo-te de gozo e de luxuria.
Depois então eu acordaria desse mundo.
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