A janela estava fechada quando se ergueram, no horizonte, nuvens escuras. O pequeno mundo fechado vivia seu encanto. As fantasias tinham pele de realidade; a melodia, o vinho, a seda e o perfume conversavam entre si como se consistente fosse a amizade. Porque o tempo se esqueceu de desamarrar o laço do presente, o momento adormeceu feliz e não se preparou pro temporal que, de repente, surgiu. O vento abriu a janela revelando o retorno do sol que já não cala o frio.
Aquela mania de escrever qualquer coisa que escorrega do pensamento.