Quando a luz da vela se apaga
à ela inflamas a chama fiel à tua saga,
nas auréolas luminosas das desventuras a flama fenece,
sinto tua alma adentrar noutras plagas.
Débil teu miserável amor por mim quase desaparece
na multiplicidade dolorida das minhas chagas.
Restam-me as luzes esmaecidas tanto vacilantes
tremeluzindo no breu dos pirilampos esvoaçantes,
aos ímpetos de tomar-lhes nas asas os desejos teus,
várias vezes imbuída da veemência para dizer-te adeus.