Poemas : 

Da confissão

 
Confesso,
Sou cúmplice do Amor.
Consta nos autos do processo
Minhas alegações de co-autor.

Reuniram-se todos os elementos,
Logo fui pego em surreal flagrante
E minha pena suporta atenuante
De comissão fútil, uns fermentos.

É merecimento meu cumprir
Regime fechado sem prestígios,
Sem regalias, de imparcial torpeza.

Esvaiu-se o poder de persuadir
E nada mais resta senão vestígios
Do perfume dos desejos, pura sutileza.







27/02/08
Rio Branco.



 
Autor
Diego M.
Autor
 
Texto
Data
Leituras
1935
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
2
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Vera Sousa Silva
Publicado: 04/03/2008 17:41  Atualizado: 04/03/2008 17:41
Membro de honra
Usuário desde: 04/10/2006
Localidade: Amadora
Mensagens: 4098
 Re: Da confissão
Querido Di, que bom voltar a ler-te
Voltaste com um belíssimo poema, onde não poderia falra o amor! E que bom é ser cúmplice assim

Beijo grande menino-Poeta lindo

Vera

Enviado por Tópico
Amora
Publicado: 05/03/2008 00:37  Atualizado: 05/03/2008 00:37
Colaborador
Usuário desde: 08/02/2008
Localidade: Brasil
Mensagens: 4705
 Re: Da confissão
Oi,
A Débora lhe indicou a mim
e eu agora agradeço a recomendação.

Sobre o poema o que tenho a dizer é que
a todo culpado, uma punição, inda que injusta.

É isso.