![Open in new window](https://scontent.fgig4-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/100919440_4132553843429314_4283798074632962048_n.jpg?_nc_cat=111&ccb=2&_nc_sid=730e14&_nc_eui2=AeFZVvJnoT1tuHyQmdyKcTSequJUXvZ1f5mq4lRe9nV_mT2E-UTCMeD_JsLMkqt4qukh_y5jN8cbj0LhLws1Y7NO&_nc_ohc=F1nYezhlN4oAX-J90QZ&_nc_ht=scontent.fgig4-1.fna&oh=eef866a50b3d0f657a5885ee46f2ceaf&oe=600E8C90)
És a cristalina gota,
desta vida rota,
És a Coralina poeta,
desta lida, meta
És minha mãe eterna
desta ermida, acolhida
És o sereno da manhã
desta retida, retina
És mais que o choro
das noites que menino
Te privei, no teu cansaço
tomei a seiva de teu peito
És a minha mãe gaia,
que desta vida nada caia,
És o amor mais profundo
desta flor de agosto...
AjAraujo, escrito em 19 de agosto de 2016, de improviso para minha mãe Eutália, próxima de completar 90 anos.