Sibilam no ar os odores
das papoilas libertinas,
outrora singelas,
cristalinas...
Dentro de mim urge a paz,
porque assim se faz,
quando o tempo quarenta.
Mera convenção?
Expressão e rugas
vestem as papoilas,
que juntas,
exalam o ópio das perguntas...
Querem respostas!
Embalo-as no colo da persistência,
porque o tempo devolver-lhes-á
a suave e saudosa inocência...
E.L.
2008/15/02
E.L.