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Junho

 
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Junho, 1961

Manhã de junho, clara, luminosa.
Manhã de risos, de lírios e de cor.
O ar do campo abria-se em flor.
Trazia o vento perfumes cor-de-rosa.

A minha vida era calma, vagarosa.
Preenchida de sonhos e de labor.
Acreditava em mim, em Deus, no amor
e ser feliz era esperança valiosa.

Surgiste então, na manhã radiosa.
Surpresa rara, parecia duvidosa;
Por onde andaste, de quem eras senhor?

Não eras de ninguém... Coisa gostosa!
Pedias para ser meu... Que bela prosa!
Noivado, casamento, morte, dor!

Maria Helena Amaro
05/06/2013

http://mariahelenaamaro.blogspot.pt/2016/08/junho-1961.html
 
Autor
amacsequeira
 
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Enviado por Tópico
João Marino Delize
Publicado: 18/08/2016 20:47  Atualizado: 18/08/2016 20:47
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Mensagens: 1976
 Re: Junho
Lindo poema, mas já que o perfume não tem cor, no final da 1ª estrofe poderia se usar só "o perfume da rosa".

Abraços.