E o último beijo não teria sido doce...
Não saberia dizer por que o adeus não cabe nos versos.
A imensidão das palavras que eu levarei acorrentadas para que não saiam pelos meus olhos.
O amor.
Enlaçados pelos dias de saudade eterna.
Sepultando um futuro com terra fervendo, queimando os sonhos, abortando os corações pela boca.
Deito em cacos de vidro esperando que alguém me veja e me socorra e me liberte e me cubra de sangue para a remissão dos meus pecados sem perdão.
Abrir mão do paraíso e voltar ao inferno por ter esquecido a senha.
Dar de cara com o diabo que ri da minha e da tua fraqueza e me joga na cara todos os meus poemas ridículos. Faz escárnio, grita o teu nome e joga tuas fotos no fogo eterno.
Dê as costas, suplico!
E livra-me de todo o mal.
Amém.
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.