Esta poesia é para as sombras,
que atormentaram a minha razão,
nas madrugadas que choraram,
a minha causa à solidão.
Para meu sorriso que foi perdido,
no vazio que nasceu dentro de mim,
pela ancora que me cravou,
antes de chegar ao meu fim.
Está poesia é para meu ódio,
da navalha que me apunhalou,
destruindo toda a minha inocência,
e que um dia saberá que alguém perdoou.
Por todos os sacrifícios que passei,
na nostalgia e melancolia preciosa,
pela minha permanência na noite,
longa, perdida, solitária, tampouco virtuosa.
Esta poesia é para o lamento,
de mim para vocês,
ao sofrimento que fui suportando,
além do meu bem procês.
Para a luta que combati,
à qual eu venci,
por todo o mal que foi destruído,
para a bondade que me perdi.
Hugo Dias 'Marduk'