Quando se tem um pet de estimação sempre haverá a curiosidade de como colocar um nome. Habitualmente inspirados no dizer da palavra mais franca para serem após devidamente batizados acolhidos em braços quentes. Exceto se fo-rem lebistes, é claro. Em que pesem tais contratempos e contrariedades, até estou contente e exalo tantos sorrisos quanto os raios do sol em dispersão.
Isso para ativar os poderes da lâmpada de Aladim sem que Cinderela surja maravilhosa mergulhando de cabeça em Atlantis onde seria mantida com cuidado pelo Príncipe Submarino adornada de nácar e perolas raras. Nem sempre queridas ou acessíveis e nem menos disponíveis. Somente raras mesmo.
Pois bem. Derramado em um copo certa porção de espumante ( esse que não pode mais ser chamado de champanhe em virtude de leis internacionais ) nenhuma das conclusões deveriam ser açodadas. E sim examinadas como a conferir o ponto cruz sob a ótica despojada dos antepassados de pincenez olhando dos retratos. Imperceptíveis seriam as eventuais críticas, se é que as há. Ou houve, não estou bem certo. Tenho, porém, a certeza que espíritos despojados admiram o modo relaxado, olhando de longe as delícias do Jardim do Éden sem tocar no pedúnculo do fruto proibido. A maçã pode ficar escondida nas mãos frias de uma Eva remasterizada, pós-graduanda de boa família e melhores amigos, mas de olhos vazios quando lê um conto de fadas. Nessas ocasiões vibram os cílios diante das peripécias da fada da luz, mas acho que nenhuma garota moderna liga mais para isso. Ao contrário, acham um saco ler poemas. Pensando bem, o problema é delas e não meu ou dos poemas.