Só vida alimenta vida não existe outra maneira,
Mas é preciso ter regras para que tudo se ajeite,
E não haja o extermínio de quem não detém domínio,
Do seu corpo por inteiro, cada ser é um predador,
Nesta vida universal com limites pertinentes,
E não apenas conceitual, quando existe um parasita,
E este se multiplica de forma descomunal,
É certo que extermina quem lhe fornece a vitamina,
Para seu próprio existir, porquanto sejamos sensatos,
E não promovamos o desacato a quem merece o respeito,
Cada um em sua dose e assim a metamorfose,
Acontece onde for justa, e todos sobreviverão,
Ou então se transformarão no que lhe seja objeto,
E assim também os dejetos terão as suas funções fins,
De adubar a novas vidas sarando tantas feridas,
Dando viço a quem chegou no fundo é uma cadeia,
Consolidando uma teia onde se busca o amor.
Em cada botão de rosa uma esperança preservada,
Mas logo estas ficam murchas e precisam ser renovadas,
Não me force a te esquecer, pois não consigo viver,
Sem degustar tuas salivas, em nossos beijos trocados,
Em nossos corpos colados nos arrepios que sinto,
Teus pelos já eriçados e o meu falo excitado buscando a tua flor,
Sejamos os dois sedentos destes calorosos eventos,
Que fundem os nossos corpos, te amo desde pequeno,
Pois fostes tu minha fêmea no ato da minha entrega,
A ti dei minha virgindade, mas também fui agraciado,
Com tua vergonha intocada, vamos seguirmos adiante,
Lapidando estes diamantes que perfazem nossas vidas.
Enviado por Miguel Jacó em 15/08/2016
Código do texto: T5729754
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Miguel Jacó