Textos :
Entrevista com o autor Adalberto Jordão da Silva
Por Shirley M. Cavalcante (SMC)
Adalberto Jordão da Silva é natural de Belo Jardim, cidade do Agreste pernambucano, Brasil, onde é membro da Academia Belo-Jardinense de Letras e Artes - ABLA. Possuindo Mestrado em Agronomia e tendo encontrado oportunidades na área de Ciências Sociais, iniciou-se na docência como Prof. Assistente de Extensão Rural, Sociologia Rural e Introdução às Ciências Sociais, Orientador de Graduandos e Pós-Graduandos na Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE. Anos depois tornou-se Extensionista do Instituto Agronômico de Pernambuco – IPA, iniciando uma convivência de dez anos com o homem do campo. Concomitantemente, começou a escrever em 1990 e depois de publicar os livros “Da Lagoa d'Água ao Belo Jardim” (1999), “Belo Jardim - história, cultura e recursos naturais” (2001 e 2005), “Belo Jardim – Personalidades de nossa terra Vol. I” (2005) e “O menino que caçava – ambientes, caçadas e caçadores” (2013 e 2016), agora publica em 572 páginas, com 62 ilustrações, a segunda edição do livro “Belo Jardim – Personalidades de nossa terra Vol. I”, uma crônica social e familiar, que vem suprindo uma lacuna que há décadas existia na literatura de sua terra natal, oferecendo informações importantíssimas aos estudiosos de sua história, além de constituir-se em vitrine da sociedade local.
“Com isso, inúmeras pessoas vieram a mim reclamar a presença de seus nomes no livro, o que me obrigou a suprir a lacuna escrevendo “Belo Jardim – Personalidades de nossa terra Vol. I”.’
Boa Leitura!
Escritor Adalberto Jordão da Silva é um prazer contarmos com a sua participação no projeto Divulga Escritor, conte-nos o que o motivou a escrever sobre temas municipais?
Adalberto Jordão - Meu amor pela história e a falta de publicações sobre o passado de minha terra natal, o que punha em risco o desaparecimento de fatos históricos e de pessoas importantes para seu desenvolvimento. No caso d’O menino que caçava – ambientes, caçadas e caçadores, a necessidade de registrar os perfis e o convívio de amigos que participavam desse esporte.
Em que momento pensou em escrever “Belo Jardim – Personalidades de nossa terra”?
Adalberto Jordão - Ocorreu-me a ideia logo após a publicação de meu primeiro livro, Da Lagoa d’Água ao Belo Jardim, pois neste livro somente foi dada ênfase ao meio ambiente, fatos históricos, infra-estrutura, parque educacional, Prefeitos e suas administrações. Com isso, inúmeras pessoas vieram a mim reclamar a presença de seus nomes no livro, o que me obrigou a suprir a lacuna escrevendo “Belo Jardim – Personalidades de nossa terra Vol. I”.
Que temas são abordados nesta obra?
Adalberto Jordão - Origem, quando possível, citei alguns elementos de heráldica e Brasão de Armas (com finalidade educativa), árvore genealógica, vida acadêmica e profissional dos componentes de cada família participante. Quando possível, abordando particularidades interessantes existentes sobre componentes familiares.
Estás a lançar o primeiro volume, em quantos volumes está dividida a obra?
Adalberto Jordão - Em três. Faltam agora os dois últimos, com aproximados 828 páginas, que serão publicados dentro de seis anos.
De que forma estão organizados os volumes?
Adalberto Jordão - Para representar uma população de quase 80.000 habitantes, julgamos serem três volumes o suficiente, num total aproximado de 1400 páginas, nas quais serão mostradas as famílias principais e mais participativas da sociedade. Há alguns capítulos nos quais são listados os nomes de pessoas que se destacaram em diversos campos no desenvolvimento do município. Exemplo: músicos mais destacados, artistas, comerciantes, industriais etc. Como o primeiro volume está com 572 páginas, pretendo distribuir as 828 páginas restantes em dois volumes.
Comente um pouco sobre o enredo que compõe escrever “Belo Jardim – Personalidades de nossa terra”.
Adalberto Jordão - Coloquei em evidência as entrevistas com as pessoas mais antigas, para melhor me situar sobre o tema e partir para as pesquisas bibliográficas e entrevistas complementares com os componentes mais antigos de cada família, cujo núcleo compõe-se de origem, descendência e trajetória de cada indivíduo na sociedade, pesquisando e expondo a vida curricular e as principais conquistas de cada um.
Onde podemos comprar o livro?
Adalberto Jordão - Encontra-se disponível nas Livrarias Maciel e Prof. Heleno Lopes (Belo Jardim-PE), Estudantil (Caruaru-PE), Livraria Imperatriz (Caruaru e Recife), Mercado Pago e com o autor.
F:(81)99159-5657 / 3692-1910
E-mail: adalbertojbr@yahoo.com.br
http://facebook.com/adalbertojbr
O que mais o encanta na história de “Belo Jardim”?
Adalberto Jordão - O fascínio em conhecer meus antepassados, os antiquários, Livros Tombos das igrejas, as fotografias antigas, que nos mostram como era nosso passado; relatar para o público os aspectos relacionados ao esporte das caçadas esportivas, que era muito praticado até a década de 60 e que se constituíam em verdadeiras aventuras, a partir de uma narrativa das caçadas realizadas por um grupo de amigos.
Quais os seus principais objetivos como escritor?
Adalberto Jordão - Preencher o vácuo literário existente em áreas para as quais possuo vocação; continuar alimentando e atualizando meu curriculum vitae ante os desafios acadêmicos e profissionais do futuro, escrevendo sobre temas conhecidos durante minha existência, além de manter-me sempre em evidência intelectual.
Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o autor Adalberto Jordão da Silva. Agradecemos sua participação no projeto Divulga Escritor. Conte-nos em sua opinião o que cada leitor pode fazer para ajudar a vencermos os desafios encontrados no mercado literário brasileiro?
Adalberto Jordão - Apesar da evolução do mercado editorial desde 1990, com o surgimento de diversas editoras e a chegada de editoras internacionais ocorreu um aumento da profissionalização do setor e o aumento da competição entre as editoras, melhorando a qualidade e diminuindo os preços dos livros. Apesar disso, ainda persistem desafios para editoras, escritores, livreiros e leitores. Ao meu ver, os custos do livro ainda são elevados, considerando o poder aquisitivo do brasileiro, especialmente neste ambiente de crise pelo qual passa a sociedade brasileira. Ao leitor compete continuar lendo, seja nas bibliotecas, seja formando sua biblioteca particular, financiando a aquisição de livros, seja efetuando permuta com colegas e vizinhos, seja frequentando os festivais, as feiras de livro, partindo para a plataforma e-book etc.
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