SACIADOS DE NÓS
Minhas mãos…
Percorreram o teu corpo,
todo-nu.
Deitada numa cama,
Em desalinho,
Olhaste-me insinuante,
Com um pedido irresistível.
Ama-me!
Num ápice
Nossas bocas se colaram
E as línguas se encontraram
Nesse frenesim incontrolável…
Onde dois corpos,
Num repente…se amaram.
Da volúpia ao prazer…
Desceu o suor…
Cobrindo a nossa pele ardente
Onde sensações indescritíveis…
Nos invadiram continuamente.
Por fim…
Saciados de nós…
Um pouco cansados
Mas gostosamente confortados,
Daquele tempo de amor…
....E de prazer.
Disseste que me amavas
Eu,
Confirmei: também te amo!
Alberto Avelar