Quero que saibas
Que o mundo não é sincero
E os poemas sobre rios e fontes sendo lindos
Não atingem as praias destes dias.
Quero que saibas
Que o teu coração é óptimo
E que é próprio deste mundo
Zombar dele em algumas tardes de sol
Quero que saibas
Que se afasta de ti o vento que passa
No teu rosto de pobre animal
Levando o teu cheiro pelos mirtos
Quero que saibas
Nem sempre é doce o teu sabor
Nem sempre é amistoso o gesto
Que faz de ti uma verdade.