Meu batel navega
por mares de palavras,
dia e noite sem trégua,
face à luz... rente às trevas...
não se apiede de mim
se nada sei do amor,
ignora me essa dor indolor,
suas ondas e seu torpor
e nem me tome por insensível
se nada sei do invisível,
nenhuma definição é o bastante
para sentires distantes...
já percorri muitas léguas
entre um poema e outro,
mas o que tenho
ainda é muito pouco...
não aprendi a morrer de saudade,
ser cativa em liberdade,
ser um, sem ser metade
...talvez nem viva de verdade
honey.int.sp
Imagem retirada do Google.