Poemas :
Lampeja indomável sol da indiferença
Ainda oiço o choro duma criança
Esquartejada
Ao pisar numa mina perdida
No nojento cúmulo da desavença
A desavença trouxe a descrença
À sociedade ferida de morte
E no olhar escurecido do mais forte
Lampeja indomável sol da indiferença
Como se não bastassem mortes
Pelas minas perdidas nas pastagens,
O mal nasce das pegadas dos mais fortes
E atiça indiferença no olhar dos homens
As lágrimas não são sinónimas de dor
No olhar de desprezo de quem tudo tem
E nega migalhas à quem nada tem,
Neste equívoco desumano, impera o desamor
Adelino Gomes-nhaca
Adelino Gomes
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