São historias vazias,
que dão lugar,
ao tempo que corre,
roubando o sonho ao luar.
São monumentos fantasmas,
em que o vento soprou,
e toda a resignação respeitadora,
que um sábio no coração levou.
É numa dose de solidão,
à filosofia que tornou se o mais forte,
por tudo aquilo que se aprendeu,
de uma caixa se tornando um pote.
Cheio de palavras,
que são feitas por letras de grande sabedoria,
são tempos escassos,
em que por um pão se morreria.
N'outrora existia amor,
dentro de momentos de reflexão,
hoje existe esta ausência,
tão deserta como o interior d'um caixão.
A antiguidade que se desejava ter,
era a humildade na modernice,
é vista e sentida por uma pele enrugada,
que hoje o ódio se tornou um oficie.
Hugo Dias 'Marduk'