Consuma todo amor,
Nas palavras de ódio
Consuma toda a sensatez,
Na preguiça da loucura
Por todas as direções,
Os passos a auto-destruição
Vestem-se de formas diferentes,
Mas tem o mesmo rosto,o mesmo coração
Perdeu-se o ponto na reta,
Perdeu-se a reta no quadrado,
Perde-se o quadrado no Cubo...
Lembra-te do que és? Também perdeste o rumo?
Lindas nobreza e paixão a condecorar justificativas
Tudo é justificavel quando é conveniente
Tudo é relativo quando se é preciso
O tudo és,o nada não és
Definiste o conceito de tudo e nada
Reescreveste o conceito de nada e tudo
Mundo sombrio,sombrio mundo
Com o soprar de minhas palavras,haverá de mudar
Eu sou o ponto que se define como linha
E a linha mais volumosa que o Cubo
Eu decido o que é certo e o que é errado
Minhas palavras são a verdade e as tuas a mentira
Dizem,as más linguas
Que no tempo a realidade me engolirá
Até que sobre um mero ponto,o mero ponto
Seguindo contrariado a linha tênue do destino
Traçada por traços da unica certeza da vida
A chama se apagará e,toda a minha razão,misturar-se-à escuridão