Acendi o fogo da lareira e do meu ser,
Estou aguardando você para usufruirmos juntos,
Do calor que se espalha neste ambiente canalha,
Onde o viço se amplia lá fora uma frente fria,
Nos faz fiel a este antro e isto nos trás o encanto,
Das vestimentas felpudas de maciez que inundam,
As nossas mãos ao tocá-las e quando dengosa me falas,
Que te provoco arrepios, os meus pelos se assanham,
E a gente logo barganha, mais uma taça de vinho,
Trocamos nossas salivas degustamos com prazer,
Depois da gente beber uma garrafa do produto,
Já trajamos raros panos aos poucos fomos tirando,
As vestes dos nossos corpos, e o calor das labaredas,
Invadem nossas veredas aquecem os nossos sexos,
E a gente vai se juntando e um ao outro apalpando,
Ficando mais excitados a noite vai se esvaindo,
E o orgasmo nos atingindo aos dois ao mesmo tempo,
E quando o vinho se acaba, e fogueira vira brasas,
Nós já gozamos faz tempo meu olhar fundiu-se ao teu,
Mas não pude evitar de avistar aos teus seios,
E com eles me encantar mas meu amor não te alcança,
A travessia não faz a ponte nós não bebemos da mesma fonte,
Onde os desejos se formam nos queremos mutuamente,
Mas algo em nossas mentes são obstáculos de sobra,
Vamos acertarmos os passos buscarmos o compasso certo,
Não é dando uma de experto que um vai sugar ao outro,
Isto acaba em desavença e depois que morre a crença,
O amor também já acabou-se.
La fora o vento gelado que me penetra face a dentro,
Eu fico paralisado e não me sais do pensamento,
Como poderia ser eu abraçado com você sentindo teu aquecimento,
Mas nada disto acontece a vida só me dar rasteiras,
E logo o dia anoitece e deito na minha esteira,
Mas agora no conforto do calor duma lareira,
Quanto mais lenha mais fogo as labaredas se espalham,
O calor vai aumentando minhas idéias se atrapalham,
Mas depois de aquecido eu volto a sonhar contigo,
Trocando muitas carícias, conheço bem teus contornos,
Já sei te fazer subornos em cada ponto erógeno,
Como nos brincos das orelhas nas auréolas dos teus seios,
Nas partes internas das coxas, quando chego aos grandes lábios,
Tu diz assim eu me acabo pelo amor de Deus seu moço,
E por ser também generosa logo depois que tu gozas,
Me vens com os lábios carnudos sugando minhas intimidades,
Sanando as minhas saudades e nos tornamos um grude.
Enviado por Miguel Jacó em 04/08/2016
Código do texto: T5718902
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Miguel Jacó