Foi um véu nos olhos tuas lágrimas de arrependimento,mais ainda fiquei cega
quando então podia bem ver luzes. Talvez não quisesse ver, ou entender,
ter discernimento, os mais falsos propósitos dentre os sórdidos que produzes.
Sei bem que sempre tens uma carta marcada nas mangas, quando aqui me apareces
com esses teus mesmos dramas, uma razão enviesada
dissimula desarmando-me as zangas;
assim quando de "meu anjo" baixinho ao ouvido me chamas.
Sabes que me tocam as palavras mesmo que pouco coesas, assim que ages atrevido.
E sempre me desarma as defesas, só quero fugir, mas sempre cedo... e caio nessa tua prosa.
- "Deus sabe como tento ser forte, um pouco mais corajosa."
[sempre que sentindo tua Alma rondando arredores... sempre derrotada por Ti]