Cupido de bronze maciço no tope do mausoléu,
ensaiava gestos discordando com veemência,
da serenidade dos ciprestes sob o mesmo céu,
observados pelo luar cúmplice da complacência.
Noites e noites se passavam cobrindo a herdade,
de quando em quando o vento quebrava a monotonia,
a provocar o arredio dos crisântemos sem maldade,
varrendo a poeira da cruz que o mármore atavia.
Companheiros dos pássaros noctívagos do lugar,
um lírio branco saúda o crepúsculo a suspirar,
trazendo de volta a calma neste campo sem sol.
Sobre a campa ainda enfeitada de tulipas e rosas,
minhas memórias se banham do passado saudosas,
Ela chama na certeza que irei como outro arrebol