NÃO SEI
(Jairo Nunes Bezerra)
Não sei o que fazer neste tempo em eclosão,
Até os raios solares luzentes viram sufoco...
Fora, copiosamente água cai em borbotão,
E a inercia se perpetua em meu corpo!
Ventos rarefeitos circulam â minha volta,
E com tristeza meu estado é preconcebido...
Calado sinto tudo, é o que me revolta,
Embora me sentindo rejuvenescido!
E rever-te é o meu grande e primordial desejo,
Daí a minha busca incitada de ensejo,
Para ter-te em meus braços!
E distanciada trafegas em prospera região,
Talvez à busca de remansada emoção,
Que te propicie reiteráveis afagos!