Sonhei que alcancei,
tua dança ao luar,
acordei sem te poder sentir,
nas mil formas de amar.
Na noite seguinte,
ao anterior sonho pensava,
na duvida ficando,
se neste sonhar ela também, me amava.
Adormecendo sem me sentir,
ao ultimo ponto comecei,
e quando ela acenou me com um sorriso,
foi então que me deslumbrei.
Seus olhos era uma rosa,
seus lábios um morango,
quando sua mão agarro,
seguimos num belo tango.
Meus pés seguia os dela,
seus peitos juntou se aos meus,
ela movia com a anca,
e meus olhos foram seus.
Foi forte para aguentar,
este tanto que desejava,
sentia que à paixão,
mais a um pouco chegava.
Outra noite que passou,
tão rápido que desperto,
a mais um dia remoendo,
se à noite será incerto.
Foi noite que chegou e era lua cheia,
abaixo das estrelas que me apaguei,
ela voltou no meu sono profundo,
e assim que a beijei.
Foi fogo que não arde,
foi brasa que não queima,
chegando ao meu ouvido,
e por meu nome que chama.
Sobre rama em que caio,
sobre minha pele que ela caiu,
quando penetramos a nossa alma,
para mim ela sorriu.
Foi pesadelos que morreu,
chama que voltou acender,
sem conhecer sua feição,
o porque de a querer nem queria entender.
Sentimos o mais dentro de cada um,
gemidos que suspiramos,
palavras no meio,
deste paraíso que reencarnamos.
Outra manhã que regressou,
na minha cama o teu perfume cheirava,
será que devia ter aberto os olhos e deixar ir,
alguém que tanto me encantava.
Hugo Dias 'Marduk'