Trancafiado no meu quarto
Estou ficando farto
Não tenho visão do que fazer
Sem razão, não consigo ver
Um objetivo o homem deves ter
Para assim, um futuro merecer
Mas não sei onde ir
Não enxergo um caminho para seguir.
É estranho pensar sobre
Ontem aquela ideia, neste papel coube
As dedicatórias que escrevi
Me fazem ver como deveria estar feliz
Bem que eu queria estar assim.
As distrações já não distraem mais
Algo sem sentido tornaram-se tais
Sei que passarei por cima
Não importa o caminho que siga
Nem mesmo reclamações que eu diga
Pelo menos a caneta é minha amiga.
Agora que estou perdido
Melhoraria muito ter um abrigo
As vezes é isso que sinto
Revelando isto, não minto.