PROPAGAÇÃO VIBRATÓRIA
(Jairo Nunes Bezerra)
Nunca mais ouvi o som de teu violão,
Que aquecia as minhas enegrecidas noites...
Solitário, sempre solitário, fito a amplidão,
E recebo das estrelas sucessivos açoites!
Açoites estrelares fluorescentes,
Capricho intermitente da evolução da natureza...
Falácia ativa prevalecente,
Até nas atividades de múltiplas incertezas!
E a tristeza me impulsiona pra frente,
Isso o meu corpo sente,
À proporção que te distancias!
Quero sorrir sentindo a queimação solar,
Se possível, até chorar,
Vítima tolerante de tuas inconstâncias!