Não sinto esta vida,
nas linhas do meu destino,
assim deixo as minhas palavras,
para um dia em que perca meu tino.
Antes da cova para o ultimo conto,
à despedida do meu horizonte,
alimentando as árvores que sente,
as minhas cicatrizes ardente.
Não só para mim, que
caiu um milhão de lágrimas,
em que rasguei a alma, combatendo
num sorriso, mais que um exercito de armas.
Em nenhuma serpente,
que originou os meus pecados,
nem demónios que encarnou a santidade,
quem destruiu todos os meus medos.
Bem, é o meu meio termo,
para suspirar a saudade,
tanto não vivi dormindo, que andei um
bilião de estradas dentro da mesma cidade.
Em algumas esquinas,
escrevi na minha pele,
momentos para não esquecer.
que pintei no coração com um pincel.
E não meu retrato, que tampouco
foi desenhado pelo meu sangue,
mas tudo que respirei, e que o vento
levou, é neste desenho que me segue.
Muitas vezes alcancei o céu,
sonhei o que ninguém sonhou,
sempre é dia para chorar e para sorrir,
se hoje alguém me ama, antes também amou.
Não vou manter me em silencio,
vou apenas manter os meus desejos em segredo,
e alcançar todo o meu lugar,
dentro do arvoredo.
Sempre que abro os braços,
aceitando todas as minhas coisas,
e quando eu emergi,
foi doçura em todas as horas.
E para terminar este desabafo,
não para a grande contemplação, e
mais tarde encontrarei outra lembrança,
para contar à população.
Hugo Dias 'Marduk'