Te desnudas com pudores mesmo assim tu me apeteces,
Não vejo teus pelos púbis, teus seios não me aparecem,
Mesmo assim minha libido assola os meus sentidos,
E as minhas carnes tremem, não posso me segurar,
É certo que vou gozar diante desta visão,
Que sejas sempre assim a bela flor do meu jardim,
Ó minha indutora prenda para mim tu és a senda,
Onde é gestado o jasmim, que Deus te conserve assim,
Meu sonho é tocar teus seios, brincar com a esta corrente,
Que escorre sobre o teu colo, e me encanta demasiadamente,
Adoro tua pele clara tu és minha jóia rara,
Mais linda do que Cleópatra contigo eu me recomponho,
Em cada nota que ouço da canção que nos embala,
Dedilho ao meu violão tocando ao teu coração,
E assim a emoção me cala.
Precisei quebrar-te ao meio ferir os teus sentimentos,
Desaguar o teus receios e escutar aos teus lamentos,
Para ver que um mesmo ser pode se enriquecer,
Em sentimentos diversos e assim uma pedra bruta,
Pode ser sub produtos com cores diversificadas,
Mas com a mesma firmeza que lhe deu a natureza,
Em todas as suas nuances e assim conforme o polimento,
Temos em ti o nascimento de um elemento único,
Já compreendi este fato e não mais te desacato,
Ó minha princesa híbrida não ligo o que os outros falam,
Tu serás minhas opalas lindas e multi-coloridas,
Abotoastes meus punhos tomastes a minha alma,
Hoje eu sou um rascunho para você um vassalo,
Se estivéssemos numa rinha eu não seria nem galinha,
Jamais chegaria a um galo.
Enviado por Miguel Jacó em 14/07/2016
Código do texto: T5697761
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Miguel Jacó