Ó noite que iluminas
Com teu luar
Tuas estrelas
Ó noite que caminhas
A passos longos e pequenos
Noite que por vezes muitos de nós
Te tememos.
Ó noite fria e serena
É como se contigo falasse
Tornas a vida pequena
Como se de sol se tratasse
Noite de estrelas cintilantes
De tantos momentos brilhantes
Que até tu ó noite
Já não és como eras antes
Noite que sem querer
Fiz de ti minha companheira
Ó Noite que na tua escuridão
Se vê na palma da mão
A palavra verdadeira
A palavra de dor, de amor
Que com o dia trazes alegria e gratidão
Onde há muito, muito tempo só trazias solidão
Noite que te tornaste pequena mas gosto de ti assim
Só por seres fria e serena.
Ó noite de ilusões, noite de mil perdões que assim
Consegues juntar muitos, muitos corações.
Nota do autor:
Este poema faz parte do meu livro "Relatos de uma vida"