Nesta noite de lua incompleta estrelas disparam faíscas a esmo;
névoa branca há, densa antes do sonho,
no peito gélido o tremor para sempre.
Cantarei saudades antes dos amanheceres, sempre esperando talvez milagres,
uma visão a brilhar contra a lua cheia arrancando dores, os pesares da Alma.
Restarão interjeições esparsas murmuradas,
imagens se desvanecendo no orvalho frio,
enquanto as estrelas silenciosas polvilham o céu com lânguidas luzes.