SOBREVIVÊNCIA
(Jairo Nunes Bezerra)
Nào matei o sono… Ele persiste ainda,
Lembranças mil agonizam os meus momentos...
De Brasília a paisagem continua linda,
E meu poetizar contudo transmite lamentos!
Não sei... O frio continua predominante,
E o céu menos escurecido...
Realizando desejo passo a ser andante,
De um espaço menos favorecido!
Nele, cruzo os braços com intermitência,
Figura pernitência,
Mas é a necessidade de me entreter!
E paulatinamente avança o dia,
Tornando a claridade solitária e arredia,
Ante um sol a desaparecer!