Luso-Poemas
 
Poemas : 

Poeta fingidor

 
Open in new window

Ó poeta fingidor!
Não venhas por aí choramingar,
Que os deuses não te ouvirão
Nem os humanos te acudirão

No teu mundo repleto de vaidade,
A vanglória não curva almas
Nem os corações reconhecem
A voz tingida da inverdade

Desnuda-te da fingida dor
E faça-te valer da razão
Que reluz na tua alma (in)poética

Em cada rima do verso que choras,
Sepultas uma falsa lágrima
Que incomoda o apressado leitor

Adelino Gomes-nhaca

Adelino Gomes

 
Autor
Upanhaca
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
1174
Favoritos
2
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
24 pontos
2
3
2
Recentes
Olhar que nada vê ou finge não ver
Não se vai ao céu pela porta do quintal
É minha cura, o tem jeito de beijar
Sou dono do verso esquecido
Urge optar pelo lado da razão
Aleatórios
Mãe é a líder do lar
As (in)verdades na NET
Quem decide o fim da vida, a vida não tem
Beijos fingidos
Moro em teus lábios de açúcar
Favoritos
Quem é Eureka?
Entre a névoa
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Ro_
Publicado: 05/07/2016 21:11  Atualizado: 05/07/2016 21:11
Membro de honra
Usuário desde: 25/09/2009
Localidade: Brasil
Mensagens: 3985
 Re: Poeta fingidor

''O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.''

Por Fernando, o Pessoa!

Um beijinho, poeta!
Adorei!



*-*

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre