DE NOVO, AMOR
Então, de novo, amor. Um velho amor
Reavido de quando era muito cedo.
Por isso mesmo, tão doce! Tão ledo!
Que urgente me enveredo ora amador.
Quão insólito amor!... Uma outra dor
Feita ainda de dúvidas e medo.
Um desastre escolhido quase a dedo,
Cheio de tanto segredo quanto ardor.
Entre amor e dor, entre velho e novo...
Recente ou adolescente? Antes de novo
Chega me desfranzindo inteiro o cenho.
Sim, tenho rido e chorado quando trovo,
Com fé que por difícil, mais ferrenho.
De novo, amor. Pois é... Que bom que o tenho!
Contagem - 10 12 2005
Ubi caritas est vera
Deus ibi est.