Pela madrugada eu chorava em vão,
e no chuveiro sussurrava minha solidão.
mesmo negando isso a mim,
um dia colocarei o seu fim...
sentado na escada refletia,
o quanto aquele peso a mim media,
se todo esse gigante sentimento,
ao vento me tornava mais um jumento.
sou um cara que não aprendeu amar,
e nem te derrubar apos levantar,
ou talvez aprendi, mais nunca conseguir
e tudo que fazia era apenas fingir.
por todos esse anos eu corri,
em um tropeço quase morri
de dor e agonia,
foi apenas isso que seu amor me fazia.
foi como meu primeiro amor,
sabia que haveria uma nova dor.
mais apaguei seus traços,
fazia um novo dia a cada abraço.
e o seu sugar me prometia,
que aos poucos me levaria,
em poucos momentos já não existia,
um belo dia apos dia.
e a dor estampada em um vermelho,
que se refletia ao olhar em um espelho.
as marcas encardiam o céu,
e gotejavam com sabor de mel!
sua fala continuava mansa.
mais eu já tinha percebido sua mudança,
percebi um tom neurótico,
em apenas seu olhar psicótico.
e minha estrutura estava quebrada.
e as paredes completamente rachada.
e minha escada se tornou um abrigo,
e então me tornei o amor mendigo ...