Terra de Ninguém
É tão longa e árida a minha estrada
Tanto no tempo como na imensidão
Nos obstáculos dos meus caminhos
Na tristeza exacerbada da minha paixão.
Minha vida beira às raias da loucura
Meu desejo é este mar de sensação
Um ardor me ruboriza por inteiro
Eu ando por ai sozinho a tua procura
E deixo na estrada rastros mortos de paixão.
Imensurável e inconstante é o amor
Eu apenas peço que me deixe entende-lo
Eu sonho e acordo em pleno pesadelo
Eu sempre sou bem vindo ao meu inferno
Neste abraço fraterno e cheio de carinho
Um passar de mãos em teus longos cabelos
É apenas um adeus e ninguém a recebê-lo.
Alexandre
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