Severo hino - Lizaldo Vieira
Desde cedo
Sofrer
Chorar arriscar
Semear
Cantando
O dia brilhante
Que vimos raiar
Com cânticos doces
Vamos festejar
Nas terras ardentes
Andantes errantes
Sem destino
Incerto caminhar
Mas tem dias
Que no nosso sertão
Tem tempo pra gente sonhar
Alegrai-vos
Amanhecer com céu de brigadeiro
Desponta
Muita paz e luz
Mesmo no fim do túnel
O fim do mundo
Não seja aqui
A gente sente a dor do duro momento
Somos até burro de carga
Quase jumento
Mais a cruz pesada
Dividimos o peso com quem
Pode ajudar na carga pesada
Só com Deus
Tudo pode
Se for pra trabalhar
Levantar a casa de sopapo
Plantar a lavoura
Somos povo bravo e forte
Pronto pro labor
Nossa bandeira tem o traçado da renda
As cores do nascer do dia
A alegria da poesia sergipana
O calor da terra
Que respira amor
Enquanto as mãos ágeis da vovó
Tece a beleza da renda irlandesa
Nos terreiros da divina pastora
Se formos severos para forjar a verdade
Também livres estamos
Pra cantar defender a vida
Feita de liberdade
Cante
Dance
Cante galinho
Seu conto de alvorada faz eco
Nos lares do bravo povo setentrional
Ou lá nas terra dos cajueiros a papagaios
Sobre olhares firmes
De serigi e tobiense
Q U E S E D A N E C U S T O d e V I D A - Lizaldo Vieira
Meu deus
Tá danado
É todo santo dia
O mesmo recado
La vem o noticiário
Com a
estória das bolsas
Do que sobe e desce no mercado
De Tóquio
Nasdaq
São paulo
É dólar que aume...