Doces diabos
Santos de mim
em diabos vivam
e procriando sintam
os pecados sadios que os meus desejos
desejam.
Morra e viva tudo
e o que de mim nascer
nunca seja um absurdo
e que minh’alma ame
e até enlouqueça
quando beijar alguma boca
cheia de palavras presas e santas.
Santos de mim,
matem o que não me for desejado
e entre brasas
vivam meus vadios pecados
docemente congelados
e vivamente permitidos.