Um dia enchemos nossa vida de sonhos, alguns os deixam em paz, outros lutam para transformá-los em realidade. Há no lutar para transferir as aspirações do mundo da loucura, para a prática da realidade, todo um mecanismo ímpar.
Começa a se viver com um pé na realidade e outro na fantasia, e o pé do dia-a-dia luta para dar formas concretas ao sonho de um dia. Enquanto a fantasia colore a existência dando estímulos para que no futuro, tudo seja real.
Pode haver frustração de a realidade vivida ser diferente da sonhada, mas isto é um caso a parte.
Enquanto se luta vencendo medos, temores que não se é possível vivenciar, o sonho de um dia, a ansiedade aparece.
Ela advém não de uma situação criada, mas de uma sonhada em contraponto com a vivida. Quer-se muitas vezes dominar os mecanismos do tempo, pois a espera da realização é por demais dolorosa.
O que é mais cômico é que a realização conseguida pela materialização de um sonho, é talvez menor que o sofrimento passado para consegui-la.
Mas, depois de tudo feito pode-se dizer: “Quem fez isto: fui eu, não sou capaz de crer onde arrumei forças, e todas as características que para isto necessita para transformar, um sonho em realidade. O que para muitos é loucura, outros impossível, um dia o fiz”, e se olha no espelho e pode-se dizer: “Meus parabéns, caro amigo”!
Leia mais: http://www.titolaraya.com/news/ansiedade/
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.