Turbinas são feitas de desejos engarrafados
Grandes hélices cruzando sonhos deformados
Carne cortada ao meio liberta a Alma
Redemoinho da palavra fluída.
Na Fabriqueta da contra-máquina tem duas Placas:
“Proibido jogar chaves de grifos (e Afins) na Engrenagem!”
“Proibido Gerar Lixo no Recinto!”
Não se para o tempo, Maquina burra.
Flua nessa pangeia ilusória
Reflua como cosmo que se extingue
Para alguns é a cadeira elétrica que julga.
Indefeso, Julgaram-te forte e sábio
Criança replicante dentro do relógio injusto
O futuro lhe brilha nos olhos com raiva
Vamos Unir nossos Poderes
Do livro sonetos Reunidos