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Aglutinemos nossas almas, talvez possamos dar um pouco de alegria à nossa infindável tristeza.
Ela disse:
as crianças são calvas no comboio da vida
Seus choros a primavera do ano cénico
na língua que repete amor
amor sem nome
Ela disse:
Histórias de mulheres bonitas
Ao dançarem nas paredes da casa
Na retina de sophie
Ela disse:
O telefone tocou para homem que posicionava as estrelas
que a porta sem numero repete a crença do amor
na boca cantada de chamas
ela disse:
ao espreitar o tempo nos teus braços
Há filmes na mesa de luz
Há som que quebra a enxada
Há gente que dança no comboio sem nome
Há gente com a crença no número sem porta
Ela disse:
Há gente que se importa
Com as crianças de sophie até a alvorada
Há gente no comboio da vida a dançar nas paredes da casa
Na língua de chama
Ela disse: sheeeeee
Ela dissse: sheeeeee
Seus choros são a primavera do ano cénico
Que as crianças calvas levam a enxada da vida
Para o comboio sem nome