AMAR A LIBERDADE
Gosto da liberdade mas com respeito.
Respeito as leis impostas pelo Estado.
Gosto de viver num sistema perfeito
Mas não gosto de viver acorrentado.
Não respeito alguma regra da poesia
E considero que tenho razão, a minha.
Tenho, porque não sou poeta, cabeça vazia
Respeitaria fosse poeta em toda a linha.
Mas não sou. E então viva a Liberdade
Viva a poesia bem livre como o vento
Que atravessa cordilheiras com dignidade,
Os Oceanos os prados e o firmamento.
Mas não só na poesia, o povo também.
Viver com igualdade das possibilidades
Que o mundo lhe dê amor e não desdém
Tudo não passa de promessas, de futilidades
Sou como sou, não como queiram que eu seja.
Todos têm o direito a viver humanamente.
De ter pão sobre a mesa e no mínimo uma sopa,
E um teto para viver sem que o calor lhes dê frio.
A. da fonseca