Sonetos : 

Soneto do sol único no Universo

 



De todos os males é o inoportuno,
o fluxo parece nunca cessar,
acode aos saltos o abjeto gatuno,
perde da honra o fluido elementar.

Infando afunda como de alto voo,
qual mergulho de nojenta rapina;
fluidas vontades do orgulho enjoo
a ver-te às piruetas qual bailarina.

Bale solto, ao destempo aflito geme,
evoca lágrimas, ruge ao ver o leme,
insta-lo a viver daquele pobre verso.

Soa ofendido cogitando ser normal,
do modo a entende-se um ser genial,
qual os raios e sol único no Universo

 
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ReflexoContrito
 
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