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Pães de uma fornada
Sempre acreditei que te vi, andando sobre o mar
como pães de uma fornada
esperando por nós dois
em uma mesa forrada
com toalha de sisal
enfeitada e bordada.
Mas
não era apenas mar
eram todos os mares do mundo
que fugiam como em um espanto.
Prisioneiros que são
e tanto
deste vendaval que nos leva
ao derradeiro pranto.
E
não era fácil ver a quilha
nesta quimera entorpecida
neste escuro silencio.
E
na dor da despedida
eu chorei
um desesperado soluçar
enchendo de lágrimas
as águas deste mar.
Em
você era
tudo falsidades
e
e o que me resta agora são apenas saudades
SorrisodeRosas