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O ESTUPRO ACONTECEU

 


O programa roda viva,
É uma marca registrada,
Com um valor corporativo,
Nunca antes alcançado.

Se Jucá cometeu delitos,
A sociedade quer saber,
Porquanto as investigações,
Nos tragam o real parecer.

As nomeações políticas,
Nas empresas estatais,
Nos trazem vasta sangria,
Isto não queremos mais.

O estupro aconteceu,
A justiça já constatou,
Falta aplicar-se a pena,
A quem o ato praticou.

Nesta farra do estupro
Após ato consumado
Quem participou do evento
Se diz ausente nos fatos.

Cada mulher agredida
Afronta a humanidade
Sua virtude reprodutiva
Lhe aproxima a divindade.

A mulher detém a chama,
Que incita ao masculino,
Precisamos respeitá-las,
Para não sermos cretinos.

Na saliva do teu beijo,
O sabor é indefinido,
Isto pode nos levar,
A um romance preterido.

Muitos procuram o amor,
Nas grandezas do universo,
Não buscam conhecerem,
Na prática dos sábios gestos.

A vida é um relâmpago
Que não espera ninguém
Quem tiver atento leva
O que de bom ela tem.

Vem chuva com ventania,
Tudo acima do esperado,
E vai destruindo a tudo,
Nos deixa desanimados.

Gosto do nu primitivo,
Sem as tais depilações,
Para que nossos pentelhos,
Cumpram as suas funções.

É linda a nudez genérica,
Sem cuidadosos apelos,
Onde os fartos pentelhos,
Tem aspectos de florestas.

Criminosos reincidentes,
Saqueadores da nação,
Precisam ser investigados,
Para as devidas punições,


Enviado por Miguel Jacó em 07/06/2016
Código do texto: T5659689
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Miguel Jacó

 
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Migueljaco
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 07/06/2016 11:29  Atualizado: 07/06/2016 11:29
 Re: O ESTUPRO ACONTECEU
Gostei, apesar de o poeta dar uma escorregada numa quadra, mas isso e perdoável, pelo brilho que tens.
Nas suas andanças pelas caatingas.
Chegando Lampião em uma quinta, foi bem recebido.
Pelo dono, não que gostasse de cangaceiros e sim por não dominar o medo.
O proprietário da quinta ofereceu, a temidos visitantes umas cabeças de frango para que os cozinhassem.
Lampião como legitima mandatário do grupo.
Indicou um dos seus para que preparasse as galinhas e o dito foi feito.
Só que na hora de se saborear tal petisco, o Capitão sacou de uma malzer e fuzilou o cozinheiro.
Detalhe, o gajo tinha se esquecido de colocar o sal.
Mas isso foi lá pelos idos de 1942 e já estamos em 2016
Se fosse hoje, Lampião nem precisava sair das caatingas.
Para pegar o grude, era só pegar no celular e fazer o pedido e voltar à atenção para o GPS, pois pau que bate em Chico, também bate em Francisco, pois a Volante não era boba.
Taí, amigo Poeta, como um esquecimento e fácil de se fênecer.
Abraços e ficar bem.
PG