Congelado no mistério das prontidões fantasmagóricas,
agitando arrebatados rotos trapos dos teus pendões,
acobertas-te nas rudes letras de convenções retóricas,
tecidas nas rocas das lâmias golfando aos borbotões.
Pressinto o ódio que urdido desse instinto temerário,
dá-te as necessidades do cão adestrado nas idolatrias,
vigilante a ouvir os clamores do amo, és tal o sicário,
cauto ora deslizas em tua trilha medíocre de agonias.
No estertor, só te urge apegar aos incautos recentes,
na messe alheia imiscuir-te garatujando glossários,
néscio cogitas assim estares conectado aos assentes.
Jamais, sob as cores vivas d’um arco-íris categórico,
no céu da manhã deixarás solerte longe os fadários,
o anelo obrar medial será a mútua lida em histórico.