*O Lago Azul
Quando te vejo assim calmo, tranquilo,
Lembrando a paz que hora não existe
Meu coração festeja a vida em sigilo
Pela imensidão vasta, azul persiste.
Olho o sol lento ao declinar do dia
Com raios pálidos beijando as águas
Murmuro em tom suave, que farol!
Fingindo pequenez em suas fráguas.
As rosas floridas nas margens puras
Imprime o despertar das horas mudas
Nas cores em branco, azul e púrpuras.
Há tanta inspiração, arte e criação,
Que a mente prostrada pede ajuda
Ao pobre e lacerado coração.
Sonia Nogueira
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