O tempo não é teu escravo porquanto decida logo,
Uma no prego outra no gravo, são artifícios de quem joga,
Nosso relógio é a ampulheta isto não é uma a roleta,
Quando uma parte esvaziar, o fluxo então paralisa,
E o universo concretiza o que de ti emanar,
Venha ser o meu marido tenho sonhado contigo,
Eu já cansei de me frustrar.
Nos poucos panos vermelhos que cobrem tuas decências,
Me privam ver teus joelhos me levam a insolvência,
Desejo o teu calcanhar para poder me alonga,
Pelas batatas das pernas buscando uma mancha roxa,
Que estampa tua coxa desde a tua adolescência,
Não lembro em qual das pernas mais recordo que a caverna,
Fica nestas adjacências, estas lembranças me agonizam,
Meus desejos me infernizam temos algo a resolvermos,
Se tu topar me mostrar o que em ti vivo a buscar,
Me farás muito feliz, mas se a caso não puderes,
Por teus caprichos de mulher, eu hei de compreender-te,
Olhando em minhas retinas me diga ó minha menina,
Se aceitas ser minha prenda, eu tenho sonhado tanto,
Com este momento do encontro dos nossos corpos ardentes,
Eu penetrando o teu ser ouvindo tu me dizer,
Teu gozo é gostoso e quente.
Tu já fostes pedra bruta desprovida de valores,
Mas depois de lapidada ganhastes novos contornos,
E hoje muitos te amam te ofertam até subornos,
Causas cobiças constantes ó meu lindo diamante,
O mundo já consagrou-te.
Enviado por Miguel Jacó em 27/05/2016
Código do texto: T5648736
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Miguel Jacó